Esteticista e Terapeuta da medicina complementar

Terapeuta em Estetica Corporal e Facial

A mulher que descrevo é amável porém decidida. Ela sabe quem é, conhece seus pontos fortes e fracos e gosta da própria companhia. . Ela não permite que ninguém tenha controle total sobre ela e sabe se defender quando os outros passam dos limites. Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar... Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também!"

segunda-feira, 28 de julho de 2014

ELETROESTIMULAÇÃO

ELETROESTIMULAÇÃO

19 de fevereiro de 2014 às 10:14
A eletroestimulação tem sido cada vez mais empregada, seja no âmbito de fisioterapia ou mesmo por outros profissionais. Estivemos um pouco afastados deste recurso precioso, e esse provável abandono, ocasionado por uma série de fatores, especialmente o ensino deficiente nas academias facultou no uso da eletroterapia em outras áreas. Entretanto, há poucos anos, coincidindo com o advento da fisioterapia dermato-funcional, presenciamos o restabelecimento da eletroterapia, especialmente na busca da melhora metabólica e funcional da musculatura. Porém, ainda temos muitas confusões de nomenclaturas das correntes como seu emprego e benefícios.
Considerando o exposto acima, fiquei estimulada em abordar esse tema na tentativa de contribuir para o esclarecimento e talvez favorecer a compreensão do tema junto aos colegas. Ao indicar a eletroestimulação nas pacientes com objetivos estéticos, parece existir uma vertente muito forte em acreditar que somente a corrente russa seja a mais oportuna, entretanto, não podemos renegar o conhecimento da eletroestimulação, ou seja, que outras correntes sejam também eficazes com resultados similares. Dessa forma, especialmente para os iniciantes nessa especialidade, não percebemos o aproveitamento de correntes como FES ou NMES, como se essas fossem exclusivas para pacientes da reabilitação motora. Também, raramente encontramos nas feiras dos congressos, expositores oferecendo as mesmas, porém, massivamente temos a corrente russa.
Ora, se buscarmos os princípios físicos da eletroestimulação, veremos que algumas grandezas, ou parâmetros, serão necessários nas correntes para que essas sejam indicadas para o fortalecimento muscular. Assim, teremos FES, NMES, russa e aussie com qualificações similares e, portanto, empregadas para esse fim. Os principais parâmetros como rampa de subida, rampa de descida, tempo On e tempo Off indicados para o fortalecimento muscular além da disponibilidade de frequências que tenham alcance fisiológico permitem o recrutamento de distintas fibras musculares.
Outra situação que deve ser observada com muita cautela é a busca de equipamentos com número de canais excessivos. Atualmente, seguindo os novos conceitos da eletroestimulação, os recrutamentos musculares devem ser realizados de modo isolado e com a associação de um componente de resistência ao movimento, podendo esta ser realizada pelo próprio terapeuta. Isso também irá requerer a participação ativa da paciente no processo de recuperação da musculatura, ao contrário do que se fazia há algum tempo, quando a paciente somente adotava posição de conforto sobre a maca, recheada de eletrodos recebendo simples estímulos contráteis sem o recrutamento devido das suas fibras musculares. Tratava-se simplesmente de uma “massagem eletrônica”, com certeza confortável, porém sem nenhum ganho ou benefício na estruturação dos seus músculos. Para isso, os aparelhos eram constituídos de um grande número de eletrodos, as máquinas geralmente eram dotadas de corrente russa, sendo a característica da maioria das clinicas de estética.
Cabe ressaltar que em nossas clinicas de fisioterapia dermato-funcional e estética , ao usar a eletroestimulação com fins de aumento da força e aumento do volume muscular, não devemos confundi-las com uma academia de ginástica, ao contrário, porém, devemos oferecer pequenos e adequados instrumentos que possam se somar à eletroestimulação com esses objetivos. Não há necessidade de buscarmos conhecimentos aprofundados para o aumento da massa muscular, mas há a exigência de conhecermos uma dinâmica compatível sobre a fisiologia muscular, anatomia e da eletrofisiologia para o uso correto e assertivo da eletroestimulação. Alguns cuidados serão necessários junto as nossas pacientes que necessitam desse tratamento, especialmente em não se submeterem a cargas excessivas, tanto de eletroestimulação como de resistência. Conciliar outros mecanismos como a própria plataforma vibratória além de dinamizarem o tratamento proporcionam benefícios de tônus e coordenação.
É um pouco difícil estabelecer protocolos fechados de eletroestimulação porém, seguiremos com uma orientação que pode sofrer pequenos ajustes de acordo com as necessidades ou limitações de cada paciente. Assim, sugerimos os seguintes parâmetros:
  1. Antes de iniciar o fortalecimento propriamente dito, deveremos favorecer a preparação da musculatura, ou seja, o aquecimento. Para isso, iremos programar estímulos ditos isolados, com frequência em torno de 6 Hz. Trata-se de uma estimulação muito parecida com o TENS no modo acupuntura, porém com intensidades mais elevadas, permitindo movimentos mais intensos da musculatura. Esses estímulos devem permanecer em torno de 2 a 4 minutos.
  2. Após este aquecimento, iremos programar os parâmetros de fortalecimento. Primeiramente, estabelecer uma frequência compatível e dirigida em especial para as fibras brancas, aquelas que são responsáveis pelo tônus e aumento de massa. Para isso, selecionamos frequências em torno de 90 Hz que também serão mais confortáveis, seguindo os princípios da impedância cutânea, ou seja, quanto maior a frequência, menor a resistência da pele e, portanto, menor a intensidade requerida.
  3. Posteriormente, estabeleceremos os valores da rampa de subida e descida, que devem ser de 2 segundos. Já, os tempos ON e OFF devem ser compatíveis com as condições musculares, mas em média usaremos 6 segundos e 15 segundos, respectivamente. Lembrando que durante o tempo OFF, a paciente deverá realizar voluntariamente o movimento e será exercida uma determinada resistência que poderá ser manual ou mecânica (tornozeleira, thera band, etc.).
  4. Deverá ser seguida uma serie de movimentos ou repetições, em média entre 20 e 30, devendo haver um descanso maior entre cada série de 10.
  5. A escolha dos eletrodos faz parte de um programa de eletroestimulação, onde daremos preferência aos eletrodos autoadesivos. Os eletrodos de carbono requerem a interposição de gel eletrolítico e faixas fixadoras, o que retarda os procedimentos, além da limpeza após sua utilização.
  6. A eletroestimulação deverá ser repetida em média entre 2 e 3 vezes por semana.
Artigo escrito com a colaboração do Prof. Dr. Jones Eduardo Agne, fisioterapeuta especialista em eletroterapia.

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